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sábado, 30 de abril de 2011

Antes que me acusem de esquecimento




Já que estamos na sopa da música, aí vai uma belíssima interpretação de um dos melhores letristas de samba que o Brasil já teve: Geraldo Pereira. Autor de, pra quem não sabe, sucessos como Falsa Baiana, imortalizado nas vozes de João Gilberto, Gal Costa e por aí vai. E tome biscoito fino.

Mais canções para a unidade latinoamericana!! Chabuca Granda




Comentário do Senhor C.:

- E para não dizer que não ouvimos flores, fechemos com Fina Estampa, na voz de sua autora Chabuca Granda. E viva Peru!


Mais canções para a unidade latinoamericana!!


Já que falamos em Flor de la canela...aí vai na voz de sua autora.

Canções para a unidade latino-americana! Chabuca Granda



Comentário do Senhor C.:

- Apresentamos, Chabuca Granda, uma musa peruana, praticamente desconhecida entre nós, apesar de Caetano Veloso já ter gravado algumas de suas canções como "La flor de la canela" e "Fina Stampa". Mas este é o nosso penar: enquanto a nossa mídia praticamente ignora o que acontece nos países irmãos de nosso continente (no Peru, por exemplo, está havendo uma eleição presidencial) faz uma cobertura extensiva, cansativa, acrítica, babante e repleta de louvores coloniais à monarquia britânica e seus casamentos. Lamentável! Já que nos assola esta postura atroz, consolemo-nos com mais este biscoito fino.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Música para suportar o enfado de um casamento real (?!!)




Sex Pistols | God Save the Queen

God save the queen
The fascist regime
They made you a moron
Potential H-bomb

God save the queen
She ain't no human being
There is no future
In England's dreaming

Don't be told what you want
Don't be told what you need
There's no future, no future,
No future for you

God save the queen
We mean it man
We love our queen
God saves

God save the queen
'Cause tourists are money
And our figurehead
Is not what she seems

Oh God save history
God save your mad parade
Oh Lord God have mercy
All crimes are paid

When there's no future
How can there be sin
We're the flowers in the dustbin
We're the poison in your human machine
We're the future, your future

God save the queen
We mean it man
We love our queen
God saves

God save the queen
We mean it man
And there is no future
In England's dreaming

No future, no future,
No future for you
No future, no future,
No future for me

No future, no future,
No future for you
No future... 


Comentário do Senhor C.:


- Soy republicano!!! Abaixo a monarquia!!!!

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Fela Kuti: para colorir de vida o tríduo pascalino!






Comentário do Senhor C.:

- Uau! É a batida, estúpido!

Provavelmente escrito no intervalo de uma excursão às nascentes do Nilo, quando o buana banana foi surpreendido por um som incrível nunca antes ouvido por seus tímpanos europeus e pronunciou estas palavras ao seu secretário que insistia em interrogar porque ele estava tão absorto!

Mais música anti-tédio!


Desta vez, o nigeriano Fela Kuti é homenageado em terra brasilis.

Música para enfrentar o tédio dos novos tempos coloniais!


Comentário do Senhor C.:


- Agora, tudo é Páscoa. O cordeiro de Deus invade corações e mentes e a humanidade, colonizada como um rebanho - pelo menos grande parte do seu lado ocidental - se delicia com o farto banquete de colombas e chocolates. E talvez muitos se imaginem, embevecidos, que assim é porque sempre o foi.
Mas, houve um dia Fela Kuti, este que encanta enquanto canta sua música de rebeldia, resistência e liberdade. Justamente a liberdade de sermos diferentes, e desiguais na igualdade que quer nos 'naturalizar' como rebanho.

domingo, 17 de abril de 2011

Comentários do Senhor C.



Comentário do Senhor C.:

- Haverá uma dia em que a sociedade não mais permitirá o diferente, o contraditório, o inusual. Colonizadamente, adotaremos uma palavrinha mágica como solução, simples e eficaz, para os males - e são muitos - que vicejarão numa sociedade aprisionada no medo, e obcecada pelo imediatismo de ter tudo o que quer, o que inclui também que cada um faça sua vingançazinha contra o que lhe incomoda.

Além de todo o mal sociológico, a adoção deste modus operandi fará mal à riqueza e diversidade de vocabulário. Diremos bullying (assim, inclusive fazendo trejeitos com a boca para soarmos bem ingleses) todas as vezes que quisermos dizer assédio, importunação, agressividade, violència física, maus-tratos, negligência, exclusão, segregação, rejeição, intimidação ou qualquer coisa que possa ser denominada tal como é.

Como se pode perceber, um significativo número de situações que, por distintas, deveriam ser tratadas de modo específico, passará a ser rotulada como uma coisa só, genérica, vaga, imprecisa. Mas, nesta síntese que apaga as diferenças, tudo será bullying! E tudo se justificará por isso. Neste dia, todo psicopata ou sociopata que cometer desatinos e massacres, dirá que o fez em nome da palavrinha benta. Em breve, até os políticos mais inescrupulosos justificarão seu comportamento nocivo e nefasto, de corrupção e desinteresse público, alegando terem sofrido o problema na infância e adolescência. A grande verdade, é que neste dia em diante, faremos mal uso da língua e dos costumes. E tudo enveredará pelo caminho fácil de justificativas simplistas que cabem nas singelas letrinhas com que comporemos a palavra. Some-se a esta atrocidade simplificadora, que haverá a praga de reprodução de 'especialistas' que, para quase tudo, sapecarão do bolso as mesmas regras de composição argumentativa, e de raciocínios pretensamente lógicos com que pomposamente asseguram luzes e câmeras para seu ego, ao mesmo tempo com que massacrarão corações e mentes, repetindo mantras de obssessividade punitiva e interpretoses de mal gosto.

Nos tempos de então, que destino terão filmes como o que Bryan de Palma brilhantemente realizou, como o que recebeu o nome de "Carrie, a estranha"? Será processado e proscrito por apologia ao bullying? Nem duvido!

E o Patinho Feio? Meu Deus, a que destino atroz será relegada a obra de Andersen? Bem, talvez nada possa ser pior do que o esquecimento. Afinal, as crianças não lerão mais histórias de patinhos feios que viram cisnes (certamente um caso de superação que os especialistas rotularão como impossível em tempos de bullying). Estarão muito ocupadas com o lixo que campeia na internet, enquanto pais ocupadíssimos se entregam ao dolce farniente dos tempos modernos. E haja bullying!!!!




Comentário provavelmente escrito quando ainda não existia o politicamente correto, meninos e meninas se xingavam na escola, se punham apelidos ridículos, enfrentavam dilemas de aceitação de imagem e identidade, viviam conflitos de igual ou maior intensidade que agora, mas não corriam às armas para eliminar seus desafetos nem resolviam seus problemas desenvolvendo psicoses e sociopatias. Talvez porque lessem histórias infantis, contos da carochinha e houvesse pais e professores dispostos a conversar, tanto quanto ouvintes dispostos a ouvir. Mas...

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Da série: Capitalistas, graças a Deus!!!

Declarou um dia do ano de 1760, o M. Turgot:

 - "Para existir consumidor duas condições são necessárias: a existência de mercadorias disponíveis e as condições para adquiri-las."



Comentário do Senhor C.


E pensar que essa idéia ainda soaria como coisa óbvia aos ouvidos de alguém. Mais do que qualquer "espírito", eis aí o que alimenta a chama do capital: a existência de mercadorias e de alguém com meios para adquiri-la, isto é, o consumo. O capitalismo nada mais é, desde a sua origem, que a luta diuturna entre a produção incessante de mercadorias e a obtenção de condições para adquiri-las, sendo que uns querem que estas sejam restritas a bem poucos, ao passo que muitos desejam consumi-las mais do que necessitam. Nesta luta, em que não há vencedores, viceja a trama que alimenta, sem cessar, as engrenagens de reprodução do seu feito.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Para os partisans da integralidade!



Contribuição à reflexão sobre uma imagem-objetivo

(Rascunhos de uma idéia em elaboração)

Trata-se de interrogar criticamente o forte consenso em torno da idéia de integralidade, que vem a ser uma das consignas mais incensadas no contexto atual da Saúde Coletiva brasileira, e se apresenta como uma premissa inexpugnável para todo aquele que quiser ser inscrito no rol dos partisans do SUS.

Comecemos, nossa crítica, pela reiteração de algumas afirmações a respeito do tema ‘integralidade’ que caminha como relativo consenso no campo da Saúde Pública brasileira, a que vamos aduzindo comentários quase heréticos:

a) Como Rubem Matos já o disse, a integralidade é a nossa ‘imagem-objetivo’. Porém, mais do que essa imagem, quero convidar meus leitores a pensarem na integralidade como o nosso Santo Graal. A idéia de Santo Graal precisa ser rapidamente lembrada para aqueles que porventura desconheçam a lenda ou mito tal qual é contada que aqui vou recuperar de uma forma inteiramente livre. O Santo Graal seria o cálice em que Jesus Cristo teria rezado a primeira missa com seus apóstolos, na famosa cena em que bebe vinho e celebra a idéia de sangue derramado como elemento de transubstanciação. Mitologia cristã a parte (oportuna apenas pelo feriado que se aproxima), o que se sabe é que este mito impregnou a mitologia em torno das cruzadas e ao longo do tempo, o cálice de Cristo - o Santo Graal- se tornou um objeto jamais encontrado, tendo sido incorporado a contos como os da Távola Redonda do Rei Artur e até mesmo mencionado em best-sellers mais recentes como o Código Da Vinci. Pois bem, é com este idéia de ‘imagem-objetivo’, desprovida de seu aspecto lendário ou mitológico, que gostaria de considerar como imagem para que examinemos a idéia de integralidade. Creio que ela é hoje o Santo Graal da Saúde Pública, ou Coletiva se preferirem.

b) alguns indícios temos todavia para considerar este ‘santo graal’ como um objeto concreto. Podemos obtê-los a partir dos elementos históricos que nos permitem reconhecer os desafios colocados pela Reforma Sanitária, por exemplo, quanto almeja alcançar a integralidade preventivo-curativa das práticas de saúde, ou quanto planeja a integralidade institucional entre os três níveis de governo.

c) Também é digna de menção a enunciação de Kenneth Rochel Camargo Jr. quando alude que a integralidade é uma palavra que não pode ser chamada de conceito, mas é antes um conjunto de tendências cognitivas e políticas imbricadas de algum modo entre si.

d) Integralidade pode ainda, ser vista como um discurso propagado por organismos internacionais, e está ligada profundamente às idéias de atenção primária e de promoção da saúde, práticas com as quais nos identificamos; ao mesmo tempo, é também parte de um discurso ‘oficial’ dos documentos e práticas das organizações públicas e já começa a ser incorporada também pelo chamado setor privado - que eu, como um estudioso das relações entre os dois sistemas e tendo realizado já há alguns anos investigações para a ANS dou testemunho da existência, inclusive em livro editado pela agência. Mas o que vale ser dito sobre este discurso é que ele é genérico, vago, impreciso, sobretudo se nos fizermos a pergunta ’o que é integralidade?”

Todos falamos sobre ela, mas talvez experimentemos enorme dificuldade em defini-la. Algo equivalente ao nosso Santo Graal do começo: todos ouviram falar dele, mas ninguém que conheçamos jamais o viu, isto é, ninguém parece capaz de dizer exatamente como ele é, mas apenas fazer apenas uma pálida imagem a seu respeito, assim como foi visto nas telas do cinema naquele filme de arqueólogo-aventureiro tão ao gosto dos pensamentos pueris que freqüentam matinês ou imaginam sagas cavalheirescas de heróis quase humanos .

Ao mesmo tempo, e de novo concordando com Camargo Jr., esta ’genericidade’ ou vaga imprecisão conceitual do termo constitui, o que não deixa de ser contraditório, sua fragilidade e sua força. Passemos a alguns argumentos de sua força, para depois fazermos uma pequena reflexão sobre a fragilidade e seus potenciais, ou melhor, sobre os esforços a que nos convida.

É claro que falar da integralidade carrega muito fortemente a idéia de cuidado - aliás como já mencionaram outros pensadores. Falar de cuidado integral, especialmente situado num contexto de intervenção social e ação higienizadora sobre as mazelas sociais que nos diferenciam, ou mesmo no que se refere a buscar enfrentar as abordagens fragmentárias que só nos desumanizam é mesmo uma questão muito reveladora da força de tal conceito - ainda que assim vago, genérico, imprecisamente definido. Basta, talvez, que nos recordemos de duas questões agudíssimas que habitam a agenda social e política de nossos dias: a hegemonia do discurso da globalização e seus arranjos com o sacrifício de recursos e valores num esforço de ajuste que jamais se completa, mas tem nos obrigado a viver com os cintos apertados e a justificar a retenção de verbas públicas para pagamento monetário em detrimento da atenção as mazelas sociais como desemprego, violência e condições desiguais de vida e saúde que nos rodeiam. Pensar um cuidado integral num contexto como esse é, sem dúvida, desafio que carrega muita força real e imaginária para o conceito que ora examinamos.

Da mesma forma, a associação de integralidade ao cuidado também carrega uma necessária ruptura ou enfrentamento do conceito de saúde em sua essência e cuja ampliação vai de encontro aos anseios da ótica mercantilista e utilitária da vida social que, de um lado vende a idéia de saúde como produtora de corpos saudáveis e sarados - e tome procedimentos estéticos, diria pouco éticos, ao mesmo tempo que gera um mal estar difuso - visto pelo fato de que explode o consumo de ansiolíticos e o consumo de poções de felicidade distribuídas nos consultórios e congêneres aos milhões.

Vista desta perspectiva a idéia de ‘integralidade’ e de ‘cuidado integral à saúde’ revelam toda a sua fortaleza, creio eu!

Um outro aspecto desta força, reside no modo como Rubem Mattos a aborda, dando a ela a noção de ‘valor’ a ser defendido e de valor que agrega toda a diferença qualitativa às propostas que inspiraram o arcabouço jurídico-institucional de montagem de um sistema nacional de saúde. Afinal, a dimensão de universalidade do acesso aos serviços de saúde - vista como uma condição integral de cidadania - tem um claro contraste com o viés economicista que alimentou as políticas difundidas pelo Banco Mundial na mesma época e que propunham a adoção de medidas focais ou políticas públicas restritivas. É deste autor a idéia de ‘imagem-objetivo’ que já mencionei antes e que cai como uma luva para pensarmos a necessária integração de práticas profissionais, arranjos organizacionais e saberes com que haveremos de desempenhar a nobre tarefa da atender a saúde de todos. Sem sombra de dúvida, podemos atravessar a barreira de confusões midiáticas que insistem em apenas mostrar o lado ‘ruim’ das coisas relativas ao SUS, para recolhermos fecundas demonstrações da força que impregna as estratégias variadas da atenção à saúde e das transformações já atingidas no universo de situações problemáticas, das quais destacaria os alcançados em cobertura vacinal, combate às endemias, melhora das condições de saneamento básico, altos índices de internações, absoluto predomínio na oferta de cuidados à patologias crônicas como doença renal crônica, sem falar das DST/AIDs e dos transplantes, como demonstro com números oficiais no meu livro, por exemplo. Claro que não quero com isso, refutar que ainda temos vários problemas a enfrentar, mas neste território estamos sozinhos: não há país no mundo e com a nossa complexidade que persiga atingir um objetivo de tamanha envergadura como o de ofertar assistência integral à saúde em caráter universal.

Neste quesito, o Santo Graal é inteiramente nosso! Mas não estamos indecisos, como na cena do filme, entre qual a forma que devemos escolher, sabendo que podemos apenar beber do veneno de nossa própria soberba e arrogância? Pena que nem mesmo a simplicidade possa ser valiosa neste caso, pois projeta apenas uma sombra recortada na parede, e seus objetos reais são muito semelhantes entre si.

Assim, perseguimos talvez uma idéia de integralidade que não passa de um simulacro do real?

Questões a continuar respondendo.



sexta-feira, 8 de abril de 2011

Fragmentos dos diários perdidos do Senhor C.

Um dia chegou-me às mãos um livro de poesias, de que uma delas me chamou muita a atenção. Acho que o texto era mais ou menos como segue:



PONTO E VÍRGULA


"Sim, sei que tu queres o que o ponto aponta

Até o ponto em que apenas pontos

De tão pontos apontam reticências...

Mas também há pontos que atravessam linhas



Se é o desejo o ponto que se move

até o ponto que faz mover a ponta

Pode haver só pontos, retos, definidos?

Não há também vírgulas?! Pontos e vírgulas?!



Sejam os pontos firmes, reticentes,

Sejam as vírgulas tímidas, insurgentes

Quantos pontos e vírgulas combinas

Para escrever na vida tua vida?" 




- Escrito numa tarde chuvosa de verão, quando tudo era vento furioso derrubando as árvores e chuva torrencial encharcando a terra.


sábado, 2 de abril de 2011

Sons de Espanha!! Mercedes León




Comentários do Senhor C.

- A voz rouquenha, áspera, soa forte aos ouvidos. O som é telúrico, palustre, um som que te invade, te arrepia. E faz com que a música seja, mais que sempre e todavia, universal!

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Momento musical: Led Zepellin


THE BATTLE OF EVERMORE


Queen of Light took her bow, And then she turned to go,
The Prince of Peace embraced the gloom, And walked the night alone.

Oh, dance in the dark of night, Sing to the morning light.
The dark Lord rides in force tonight, And time will tell us all.

Oh, throw down your plow and hoe, Rest not to lock your homes.

Side by side we wait the might of the darkest of them all.

I hear the horses' thunder down in the valley below,
I'm waiting for the angels of Avalon, waiting for the eastern glow.

The apples of the valley hold, The seeds of happiness,
The ground is rich from tender care, Repay, do not forget, no, no.
Dance in the dark of night, sing to the morning light.

The apples turn to brown and black, The tyrant's face is red.

Oh war is the common cry, Pick up you swords and fly.
The sky is filled with good and bad that mortals never know.

Oh, well, the night is long the beads of time pass slow,
Tired eyes on the sunrise, waiting for the eastern glow.

The pain of war cannot exceed the woe of aftermath,
The drums will shake the castle wall, the ring wraiths ride in black, Ride on.

Sing as you raise your bow, shoot straighter than before.
No comfort has the fire at night that lights the face so cold.

Oh dance in the dark of night, Sing to the morning light.
The magic runes are writ in gold to bring the balance back. Bring it back.

At last the sun is shining, The clouds of blue roll by,
With flames from the dragon of darkness, the sunlight blinds his eyes. 

Oh, bring it back, bring it back... 

Leia mais em: Esquerdop̶a̶t̶a̶
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